{"title":"Historicidade, memória e escrita da História: Augusto e o 'culto della romanità' durante o 'ventennio' fascista","authors":"Glaydson José da Silva","doi":"10.17648/ROM.V0I12.21428","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Apenas recentemente diferentes frentes de estudo sobre o culto della romanità durante o fascismo começaram a ser mais bem exploradas, como a ideia de que a própria romanidade serviria a um projeto de modernidade da Itália fascista. O lugar ocupado pelo mito de Roma no imaginário coletivo e o papel das instituições, e de historiadores e arqueólogos, particularmente, também têm conhecido especial atenção. Pensado inicialmente como um instrumento a ser utilizado em sala de aula (junto à disciplina Introdução aos Estudos de História Antiga e Medieval, da Universidade Federal de São Paulo), este texto toma alguns exemplos em torno do culto della romanità que mobilizaram, sobretudo, a imagem do imperador Augusto durante o fascismo. Essa mobilização se deu, especialmente, por ocasião das comemorações do bimilenário do nascimento do princeps, e orbitou a Mostra Augustea della Romanità e toda trama histórica e arqueológica acerca da liberação do entorno do Mausoléu de Augusto e da restauração e deslocamento do Ara Pacis. Como instrumento, a ideia é que esse texto propicie uma reflexão acerca da historicidade, da memória e da escrita da história relacionada à Roma antiga.","PeriodicalId":446189,"journal":{"name":"Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-02-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/ROM.V0I12.21428","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Apenas recentemente diferentes frentes de estudo sobre o culto della romanità durante o fascismo começaram a ser mais bem exploradas, como a ideia de que a própria romanidade serviria a um projeto de modernidade da Itália fascista. O lugar ocupado pelo mito de Roma no imaginário coletivo e o papel das instituições, e de historiadores e arqueólogos, particularmente, também têm conhecido especial atenção. Pensado inicialmente como um instrumento a ser utilizado em sala de aula (junto à disciplina Introdução aos Estudos de História Antiga e Medieval, da Universidade Federal de São Paulo), este texto toma alguns exemplos em torno do culto della romanità que mobilizaram, sobretudo, a imagem do imperador Augusto durante o fascismo. Essa mobilização se deu, especialmente, por ocasião das comemorações do bimilenário do nascimento do princeps, e orbitou a Mostra Augustea della Romanità e toda trama histórica e arqueológica acerca da liberação do entorno do Mausoléu de Augusto e da restauração e deslocamento do Ara Pacis. Como instrumento, a ideia é que esse texto propicie uma reflexão acerca da historicidade, da memória e da escrita da história relacionada à Roma antiga.