{"title":"Da educação utilitária fordista à da multifuncionalidade liofilizada","authors":"R. Antunes","doi":"10.29388/978-85-53111-53-4-0-F.5-18","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Qual foi a educação exigida pelos gestores e formuladores do capital ao longo da chamada era da sociedade do automóvel? Se a educação da era taylorista-fordista teve estes contornos que se expandiram ao longo de todo o século, XX, quais são os fundamentos da propositura de educação na fase de vigência da acumulação financeirizada e flexível? Para indicar alguns pontos capazes de auxiliar nas respostas a estas perguntas, o presente texto pretende explorar um dos tantos aspectos envolvidos neste tema crucial: qual foi o tipo de formação da força de trabalho que as empresas elegeram como pertinentes sob a predominância deste sistema de taylorista e fordista de organização do trabalho? E por que, nas últimas décadas, este projeto está sendo profundamente alterado? Quais são os elementos estruturais que impulsionam essa mudança? Que interesses, que valores e que concepções elas representam? Que conexões estas mutações têm com as metamorfoses que atingem o mundo do trabalho e do capital, na era toyotista e flexível? II Sabemos que capitalismo do Século XX, de base tayloriano-fordista teve como meta principal a usurpação pela gerência capitalista dos saberes-fazeres historicamente elaborados e preservados pela classe trabalhadora, com o intuito de reformula-los e","PeriodicalId":127426,"journal":{"name":"Das crises do capital às crises da educação superior no Brasil - novos e renovados desafios em perspectiva.","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Das crises do capital às crises da educação superior no Brasil - novos e renovados desafios em perspectiva.","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29388/978-85-53111-53-4-0-F.5-18","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Qual foi a educação exigida pelos gestores e formuladores do capital ao longo da chamada era da sociedade do automóvel? Se a educação da era taylorista-fordista teve estes contornos que se expandiram ao longo de todo o século, XX, quais são os fundamentos da propositura de educação na fase de vigência da acumulação financeirizada e flexível? Para indicar alguns pontos capazes de auxiliar nas respostas a estas perguntas, o presente texto pretende explorar um dos tantos aspectos envolvidos neste tema crucial: qual foi o tipo de formação da força de trabalho que as empresas elegeram como pertinentes sob a predominância deste sistema de taylorista e fordista de organização do trabalho? E por que, nas últimas décadas, este projeto está sendo profundamente alterado? Quais são os elementos estruturais que impulsionam essa mudança? Que interesses, que valores e que concepções elas representam? Que conexões estas mutações têm com as metamorfoses que atingem o mundo do trabalho e do capital, na era toyotista e flexível? II Sabemos que capitalismo do Século XX, de base tayloriano-fordista teve como meta principal a usurpação pela gerência capitalista dos saberes-fazeres historicamente elaborados e preservados pela classe trabalhadora, com o intuito de reformula-los e