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Abstract
Os laboratórios STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) são ambientes de aprendizagem práticos e interdisciplinares. Quando os alunos estão trabalhando nesses laboratórios, o aprendizado é construído por meio de vários fluxos de informações que se espalham por todo o ambiente. Sempre há uma grande colaboração entre alunos, professores e entre eles e dispositivos, kits e ferramentas. Para entender o processo de construção dessa rede de conhecimentos, foi elaborada uma metodologia de mapeamento dos fluxos de informação. Os mapas podem fornecer informações importantes para a gestão do conhecimento nesses ambientes. Nosso objetivo foi estudar como o espaço molda os fluxos de conhecimento e como os alunos podem redesenhar esses fluxos de acordo com as necessidades do projeto. O professor apresentou um projeto fechado sobre robótica para 16 alunos. Os pesquisadores utilizaram uma metodologia etnográfica, observando os alunos no ambiente e anotando suas observações em um caderno de campo. Esses dados foram inseridos em um software, que gerou o mapa de interação. A análise da rede apontou 3 elementos que devem ser destacados: (a) isolamento, (b) hubs e, (c) o papel do banco central. Cada um estava relacionado a uma característica do espaço que contribuía para a dinâmica da troca de informações no ambiente.