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Abstract
As leucemias são um grupo de doenças que surgem de mutações genéticas em células precursoras hematopoiéticas na medula óssea. Classificam-se em leucemias agudas e crônicas, que, por sua vez, subdividem-se em linfoides e mieloides, dependendo da linhagem acometida (HAMERSCHLAK, 2008). Nas leucemias agudas, ocorre um bloqueio de maturação e a proliferação descontrolada de células precursoras, denominadas blastos, as quais se acumulam na medula óssea e promovem a supressão da hematopoese normal (HOFFBRAND, 2013). Tal supressão é marcada por pancitopenia. Essa condição acarreta os sinais e os sintomas dessas leucemias: astenia, palidez, sangramentos, infecções recorrentes, febre, entre outros. Os blastos podem ser liberados na corrente sanguínea, infiltrando diversos órgãos (HAMERSCHLAK, 2008). Já nas leucemias crônicas, há acúmulo lento e gradativo de leucócitos neoplásicos na medula óssea e no sangue (HOFFBRAND, 2013). No entanto, essas células estão em um estágio tardio de maturação, o que as diferencia daquelas relacionadas às leucemias agudas (HAMERSCHLAK, 2008). A leucemia mais comum no mundo é a mieloide aguda (LMA) (KOUCHKOVSKY; ABDUL-HAY, 2016), apesar do predomínio da leucemia 6