{"title":"Farinha e carne no sertão. Fome e carestia no litoral: aspectos do mercado interno no Rio Grande do Norte (séc. XVIII a XIX)","authors":"Thiago Dias","doi":"10.53919/g3d2","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulação direta das instituições administrativas coloniais, a farinha de mandioca e a carne bovina, o presente artigo visa contribuir com a escassa discussão historiográfica norte-rio-grandense sobre o mercado interno e as dinâmicas mercantis coloniais durante o século XVIII e primeira metade do XIX, notadamente, da cidade do Natal. Com base nos registros da Câmara de Natal, cartas de sesmarias e outras fontes documentais, bem como amparado nas proposituras teóricas do historiador econômico Istvan Hont, concluímos que o comércio interno no Rio Grande do Norte, em geral, e na cidade de Natal, em particular, ganhou conjunturas de estabilidade e superação de problemas de abastecimento a partir da conquista colonial dos sertões e das prerrogativas institucionais de controle auferidas pela Câmara de Natal.","PeriodicalId":330423,"journal":{"name":"Revista Galo","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Galo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53919/g3d2","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Partindo da análise de dois gêneros básicos da alimentação colonial que foram objetos de regulação direta das instituições administrativas coloniais, a farinha de mandioca e a carne bovina, o presente artigo visa contribuir com a escassa discussão historiográfica norte-rio-grandense sobre o mercado interno e as dinâmicas mercantis coloniais durante o século XVIII e primeira metade do XIX, notadamente, da cidade do Natal. Com base nos registros da Câmara de Natal, cartas de sesmarias e outras fontes documentais, bem como amparado nas proposituras teóricas do historiador econômico Istvan Hont, concluímos que o comércio interno no Rio Grande do Norte, em geral, e na cidade de Natal, em particular, ganhou conjunturas de estabilidade e superação de problemas de abastecimento a partir da conquista colonial dos sertões e das prerrogativas institucionais de controle auferidas pela Câmara de Natal.