{"title":"Memórias, histórias e linguagens da dor e da luta no ativismo brasileiro de HIV/Aids","authors":"Carlos Guilherme do Valle","doi":"10.1590/1984-6487.SESS.2018.30.08.A","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este artigo pretende discutir questões que vêm sendo abordadas e apresentadas publicamente por parte do ativismo social de HIV/Aids no Brasil. As questões de memória e história do movimento social e da sociedade civil estão presentes sempre que o ativismo sofre com dilemas e obstáculos de continuidade social e manutenção institucional. Assim, eventos e comemorações são organizados e expressam uma forte linguagem cultural das emoções, muitas vezes materializados através de objetos, cartazes e fotografias. Por meio de pesquisa antropológica baseada em etnografia e interpretação de documentos, pretendo discutir como se dá uma política de memória, a manutenção de uma tradição de conhecimento ativista e a produção de certos silenciamentos do passado, que encobrem e enquadram de um determinado modo a história das ONGs brasileiras e seus ativismos.","PeriodicalId":123098,"journal":{"name":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","volume":"479 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"7","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1984-6487.SESS.2018.30.08.A","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Este artigo pretende discutir questões que vêm sendo abordadas e apresentadas publicamente por parte do ativismo social de HIV/Aids no Brasil. As questões de memória e história do movimento social e da sociedade civil estão presentes sempre que o ativismo sofre com dilemas e obstáculos de continuidade social e manutenção institucional. Assim, eventos e comemorações são organizados e expressam uma forte linguagem cultural das emoções, muitas vezes materializados através de objetos, cartazes e fotografias. Por meio de pesquisa antropológica baseada em etnografia e interpretação de documentos, pretendo discutir como se dá uma política de memória, a manutenção de uma tradição de conhecimento ativista e a produção de certos silenciamentos do passado, que encobrem e enquadram de um determinado modo a história das ONGs brasileiras e seus ativismos.