E. Nazareno, Ordália Cristina Gonçalves Araújo, Tamiris Maia Gonçalves Pereira
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Abstract
Este artigo tem como objetivo básico discutir, a partir da experiência docente no Curso de Educação Intercultural - UFG, a pretensa universalização do conceito de tempo das sociedades ocidentalizadas. Debates em sala de aula, trabalhos individuais e em grupo para registros de narrativas orais e escritas e confecção de mapas existenciais contribuíram para corroborar com o pressuposto de que determinadas culturas, dentre elas as indígenas, experimentam o “tempo” desde o lugar em que estão inseridas, prescindindo da perspectiva linear, cronológica e processual do tempo. Toda a trajetória pedagógica das aulas e a reflexão dos resultados tiveram como aporte teórico as discussões em torno do enfoque enactivo (ESCOBAR, 2003, 2005; MALDONADO-TORRES, 2010; NAZARENO; CARDOSO, 2013; SANTOS, 2006).