O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA FRENTE À PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

Abstract

Introdução: O envelhecimento populacional tem crescido bastante nos últimos anos e é notório que dessarte, tem aumentado, também, os casos de violência contra essa parcela populacional. A violência contra esses indivíduos se caracteriza como qualquer ação que cause dano físico ou mental para a vida do mesmo e que em muitas vezes são cometidas por pessoas inseridas no cenário familiar em que são cometidas negligências de cuidado com o mesmo. A violência a esses idosos geram perda funcional, diminuição da qualidade de vida e, muitas vezes, aumento da mortalidade. Pelo fato da atenção básica estar no território possui papel importante para identificar situações de violência, para conduzir as primeiras abordagens realizadas com os idosos e promover o cuidado e acesso à informação sobre os serviços ofertados pela rede. Com isso, a atenção básica se coloca como ordenadora da rede de atenção à saúde do idoso. A vítima de violência tem direito de atendimento priorizado, com garantia de privacidade, nesses casos recomenda-se focar no acolhimento, com a intenção de minimizar os danos e sofrimento. Para isso é importante as comunicações verbais e não verbais e o profissional deve ter uma atitude compreensiva, evitando assim julgamentos e críticas. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo ressaltar a importância da detecção da violência e como os profissionais inseridos dentro da atenção básica podem intervir na prevenção contra o idoso, a fim de ajudar a diminuir os impactos negativos da violência, com o intuito de garantir uma boa qualidade de vida. Material e Método: Foi realizada uma pesquisa de revisão sistemática da literatura científica relativa ao objeto de estudo. Diversos são os fatores que implicam no aumento do número de casos de violência contra idosos nos últimos anos e ficou evidente a importância da atenção básica frente à prevenção de novos casos. Sendo importante ressaltar que a violência percorre além da esfera física, pode acontecer também no âmbito psicológico, patrimonial, institucional, sexual e, também, financeiro. Por isso, é na atenção básica que muito da problemática supracitada pode ser prevenida, através de estratégias de conscientização, educação em saúde e denúncia de casos suspeitos.