{"title":"EXTRATIVISMO E ACUMULAÇÃO POR DESPOJO NO NORTE ARGENTINO: O CASO DE LA FORESTAL (1872-1963)","authors":"Sebastián Gómez Lende","doi":"10.48075/GEOQ.V13I1.22817","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Durante as últimas décadas, os estudos sobre extrativismo e acumulação por desapropriação têm cobrado grande relevância em América Latina. No entanto, a dimensão histórica da relação entre ambos fenómenos tem sido pouco explorada, ao menos em Argentina. Procurando cobrir essa lagoa, este artigo remonta-se ao passado para abordar um dos casos mais paradigmáticos do modelo extrativo nacional: a companhia estrangeira La Forestal, que durante grande parte do século XX liderou a produção de tanino em nosso país. Com o objectivo de demonstrar que a dinâmica de exploração da empresa supôs um nutrido conjunto de formas de despojo (fraude, dívida pública, redistribuições estatais, acaparamiento neocolonial de terras e recursos, privatização do território, expropriaçãoes sociais e trabalhistas, avasallamiento de direitos e saque ecológico), a metodologia de trabalho baseou-se em a revisão bibliográfica dos estudos empíricos sobre o caso e sua interpretação à luz das categorias de análises propostas pela teoria. Os resultados mostram claramente um temporão emparelhamento entre extrativismo e acumulação por desapropriação.","PeriodicalId":377608,"journal":{"name":"Geografia em Questão","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-04-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geografia em Questão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/GEOQ.V13I1.22817","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Durante as últimas décadas, os estudos sobre extrativismo e acumulação por desapropriação têm cobrado grande relevância em América Latina. No entanto, a dimensão histórica da relação entre ambos fenómenos tem sido pouco explorada, ao menos em Argentina. Procurando cobrir essa lagoa, este artigo remonta-se ao passado para abordar um dos casos mais paradigmáticos do modelo extrativo nacional: a companhia estrangeira La Forestal, que durante grande parte do século XX liderou a produção de tanino em nosso país. Com o objectivo de demonstrar que a dinâmica de exploração da empresa supôs um nutrido conjunto de formas de despojo (fraude, dívida pública, redistribuições estatais, acaparamiento neocolonial de terras e recursos, privatização do território, expropriaçãoes sociais e trabalhistas, avasallamiento de direitos e saque ecológico), a metodologia de trabalho baseou-se em a revisão bibliográfica dos estudos empíricos sobre o caso e sua interpretação à luz das categorias de análises propostas pela teoria. Os resultados mostram claramente um temporão emparelhamento entre extrativismo e acumulação por desapropriação.