Ana de Lourdes Sá de Lira, Carlos Kelvin Campos Ribeiro, Luiza Gomes Ferreira, Francisco Dário Carvalho de Sousa, Maria Karen Vasconcelos Fontenele, Francisca Janiele de Sousa
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Abstract
Objetivo: Determinar a prevalência de lesões cervicais não cariosas em crianças na dentição decídua e possíveis fatores etiológicos associados.
Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética – CEP/UESPI (3.289.732), o estudo transversal foi realizado em 360 crianças com idade entre 2 a 6 anos, de escolas públicas e privadas, divididas em dois grupos: G1 (com lesões cervicais) e G2 (sem lesões cervicais). Foi aplicado um questionário aos pais, seguido do exame clínico das crianças. Foram consideradas lesões detectadas pelo tato e visualmente. Foram realizadas avaliações das médias e dos desvios padrão para variáveis quantitativas. Obteve-se porcentagens e frequências, realizando-se análises de associação entre as variáveis qualitativas a partir do qui-quadrado e comparação da idade média a partir do teste t (p < 0,05).
Resultados: Somente lesões do tipo abfração foram encontradas na amostra (5%) e os indivíduos de raça branca apresentaram uma maior prevalência em relação aos demais (55,5%). Houve diferença estatisticamente significativa (p < 0,001) e essas lesões foram identificadas somente em escolas privadas. Quanto ao sexo, em G1, houve diferença estatisticamente significativa, (p = 0,01) com maior prevalência no masculino (66,7%). Os dentes mais acometidos em ordem decrescente foram os caninos e incisivos centrais superiores seguidos dos caninos e incisivos centrais inferiores.
Conclusão: A prevalência de lesões cervicais não cariosas, do tipo abfração, em crianças de 2 a 6 anos de idade foi de 5%, tendo sido encontradas somente em escolas privadas, com predominância no sexo masculino. Houve associação entre a abfração e o tipo de escova utilizada na escovação dentária, apresentando maior frequência de lesões quando escovas duras eram utilizadas e escovação forte era executada.