{"title":"BREVE ENSAIO SOBRE AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS, O DIREITO À SAÚDE E A AUTONOMIA DOS DOENTES MENTAIS","authors":"Ana Raquel Santiago de Lima, A. M. Pitta","doi":"10.25247/2447-861X.2019.N246.P15-27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo escrito em forma de ensaio considera as necessidades básicas humanas as condições universais para a participação social. Essas condições são a saúde e a autonomia crítica. Pretende percorrer os conceitos de necessidades básicas, direito à saúde e autonomia, adentrando a área de saúde mental a fim de discorrer sobre como foram tratados os doentes mentais e como seus direitos à saúde e à liberdade foram sequestrados em nome do saber científico e médico. Ressalta ainda a formas de alienação na sociedade contemporânea, a passagem do poder por submissão dos corpos para “poder inteligente\" que submete através da dominação por excesso de liberdade, sendo essa a evolução do poder neoliberal. A liberdade fantástica que aprisiona mentes e desejos o fomento de novas necessidades. Conclui apontando para a necessidade do respeito à singularidade dos doentes mentais e para a importância de políticas sociais intersetoriais que transcendam o campo da saúde entendendo a mesma num conceito mais amplo para além da ausência de doenças.","PeriodicalId":176936,"journal":{"name":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/2447-861X.2019.N246.P15-27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo escrito em forma de ensaio considera as necessidades básicas humanas as condições universais para a participação social. Essas condições são a saúde e a autonomia crítica. Pretende percorrer os conceitos de necessidades básicas, direito à saúde e autonomia, adentrando a área de saúde mental a fim de discorrer sobre como foram tratados os doentes mentais e como seus direitos à saúde e à liberdade foram sequestrados em nome do saber científico e médico. Ressalta ainda a formas de alienação na sociedade contemporânea, a passagem do poder por submissão dos corpos para “poder inteligente" que submete através da dominação por excesso de liberdade, sendo essa a evolução do poder neoliberal. A liberdade fantástica que aprisiona mentes e desejos o fomento de novas necessidades. Conclui apontando para a necessidade do respeito à singularidade dos doentes mentais e para a importância de políticas sociais intersetoriais que transcendam o campo da saúde entendendo a mesma num conceito mais amplo para além da ausência de doenças.