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Abstract
O presente artigo tem como objetivo explicitar se há diferenças na mobilização de competências quando do exercício da profissão entre médicos do Programa Mais Médico (PMM) e médicos que não são do PMM. Tomando como referência as perspectivas de competência trazidas, o histórico da implantação do PMM no Sistema Único de Saúde e as construções históricas da profissão médica, realizou-se a definição de treze competências-chave para os médicos que atuam na Atenção Básica. Para tanto, selecionaram-se dezenove variáveis advindas do instrumento de avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica para analisar as competências estabelecidas, sobre as quais foram realizados testes de Qui-quadrado e teste t quando possível, com uma amostra de 27.086 equipes e 78.875 usuários respondentes. Observou-se que para todas as competências analisadas houve pouca diferença entre os resultados de mobilização das equipes que possuem médicos que são do PMM e médicos que não são, com destaque para as regiões Sul e Sudeste nas análises regionais, com leve preponderância positiva dos resultados trazidos pelos médicos das equipes que não são do PMM. Isso em muito pode ser explicado, já que a amostra se refere aos ciclos iniciais do PMM e, mais do que isso, estão sendo analisadas competências pela lente das Diretrizes Curriculares Nacionais de medicina, o que permite a inferir sobre maneira como os resultados dos médicos das equipes que possuem médicos do PMM são satisfatórios.