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Abstract
Estudantes podem apresentar modificações no estilo de vida ao iniciar no ambiente universitário. Mudanças como aumento das responsabilidades, a pressão dos estudos pode colocar esse público como vulnerável a condutas de risco à saúde. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar o perfil de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) em estudantes de medicina. A amostra foi composta por 180 estudantes. Foi aplicado perguntas sociodemográficas, o questionário Indicadores de saúde e qualidade de vida de acadêmicos e obtido o índice de massa corporal. Os dados foram obtidos por meio do Google Forms e analisados por meio de estatística descritiva. A média de idade foi de 22,68 (DP=5,27) anos. Quanto a percepção do estado de saúde, 50% (n=90) relataram ser “muito ruim a regular” e 42,8% (n=77) se diz “quase ou sempre estressado”. A satisfação com o sono foi identificada em 35,6% (n=64) dos estudantes e hora dormidas foram maiores nos finais de semana do que nos dias de semana. Cerca de 59,8% (n=108) mencionaram não usar protetor solar frequentemente. Níveis baixos de diabetes 2,8% (n=5) e hipertensão arterial (10%; n=18) foram observados. Entretanto, 21,1% (n=38) relataram ter colesterol aumentado. Cerca de 31,9% dos estudantes estão acima do peso e 50,6% (n=91) mencionaram não realizar atividade física no tempo livre. Foi verificado consumo razoável de frutas e verduras e baixo consumo de salgadinhos e refrigerantes. Cerca de 7,2% (n=13) são fumantes. Com os dados obtidos é possível identificar fatores de risco para DCNTs importantes. Isso pode influenciar no desempenho acadêmico e na saúde dos estudantes.