{"title":"Interações universidade-empresa: um estudo exploratório sobre as empresas de biotecnologia em saúde","authors":"N. Alves, M. Vargas, Jorge Britto","doi":"10.22409/ECONOMICA.20I1.P388","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo do artigo é apresentar um panorama sobre as empresas de biotecnologia e biociências constituídas sob o modelo de empreendimentos intensivos em conhecimento no Brasil e de suas interações com a estrutura brasileira de Ciência e Tecnologia nas áreas de ciências biológicas e dasaúde. O estudo está estruturado em cinco seções dedicadas à definir a biotecnologia e seu caráter “baseado em ciência”, caracterizar a incipiente indústria de biotecnologia no Brasil, apresentar as evidências de incorporação da biotecnologia moderna pela indústria farmacêutica no Brasil, apontar as características da estrutura de ciência e tecnologia nas áreas de conhecimento relacionadas à biotecnologia em saúde humana e apresentar evidências de interação universidade-empresa neste segmento no Brasil. A análise está baseada em dados provenientes de diversos estudos, complementadospor informações do Diretório Nacional dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o período 2000 e 2014. Os resultados indicam a existência de cerca de 300 empresas de biocências e 200 empresas de biotecnologia no Brasil, das quais 40% em média estão envolvidas em atividades de saúde humana. As empresas são jovens, de pequeno porte, majoritariamente controladas por capital nacional e localizadas na região sudeste do Brasil, estão em fase pré-operacional ou evolvidas na provisão de serviços tecnológicos. Há ainda indícios de que estas empresas estão fortemente relacionadas a universidades e centros de pesquisa no Brasil.","PeriodicalId":263809,"journal":{"name":"Revista Econômica","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"7","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Econômica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/ECONOMICA.20I1.P388","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo do artigo é apresentar um panorama sobre as empresas de biotecnologia e biociências constituídas sob o modelo de empreendimentos intensivos em conhecimento no Brasil e de suas interações com a estrutura brasileira de Ciência e Tecnologia nas áreas de ciências biológicas e dasaúde. O estudo está estruturado em cinco seções dedicadas à definir a biotecnologia e seu caráter “baseado em ciência”, caracterizar a incipiente indústria de biotecnologia no Brasil, apresentar as evidências de incorporação da biotecnologia moderna pela indústria farmacêutica no Brasil, apontar as características da estrutura de ciência e tecnologia nas áreas de conhecimento relacionadas à biotecnologia em saúde humana e apresentar evidências de interação universidade-empresa neste segmento no Brasil. A análise está baseada em dados provenientes de diversos estudos, complementadospor informações do Diretório Nacional dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o período 2000 e 2014. Os resultados indicam a existência de cerca de 300 empresas de biocências e 200 empresas de biotecnologia no Brasil, das quais 40% em média estão envolvidas em atividades de saúde humana. As empresas são jovens, de pequeno porte, majoritariamente controladas por capital nacional e localizadas na região sudeste do Brasil, estão em fase pré-operacional ou evolvidas na provisão de serviços tecnológicos. Há ainda indícios de que estas empresas estão fortemente relacionadas a universidades e centros de pesquisa no Brasil.