Patrícia dos Santos Pinheiro, Maysa Luana Silva, Marcela Paz Rodríguez
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Abstract
O objetivo deste texto é realizar uma análise sobre a defesa de territórios por mulheres do Brasil Meridional, a partir de epistemologias que germinam através do engajamento e trajetórias de vida dessas mulheres, tendo como pano de fundo o meio rural e a agricultura: assentadas da reforma agrária e quilombolas. Deste modo, procuraremos abordar saberes construídos, moldados e salvaguardados por mulheres, tais como a experiência de farmacinhas com plantas medicinais, presentes em alguns assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), ou a atuação de mulheres quilombolas, reunindo experiências de campo vividas pelas pesquisadoras no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Pretendemos, deste modo, realizar conexões destes relatos com as críticas feitas por feminismos comunitários, negros e pós-coloniais que problematizam processos geopolíticos e históricos da colonização ocidental, relações diaspóricas e formam outros fluxos diante de configurações sociais e políticas em alguma medida compartilhadas.