{"title":"Fontes educativas da agroecologia no Assentamento Margarida Alves: a transição do movimento na Amazônia","authors":"J. Couman, Diógenes Valdanha Neto","doi":"10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2019.v22i2.383","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A ocupação da Amazônia segue subjugada ao avanço desenfreado do grande capital, que se revela socio e ambientalmente insustentável. Frente a isso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem lutado para a construção de novos sujeitos e dinâmicas no mundo rural que tenham a agroecologia como orientadora de suas práticas. Este estudo teve o objetivo de compreender quais foram as principais fontes educativas que inspiraram a produção agroecológica inicial do Assentamento Margarida Alves, localizado no município de Nova União – Rondônia, e também descrever elementos do processo da mudança do modelo de produção convencional para o agroecológico do assentamento, e apresentar avanços e limites conjunturais em seu processo de transição na produção agroecológica. A metodologia foi qualitativa, pautada na realização de entrevistas com 10 moradores do assentamento, e observação direta com registro em diário de campo. Os dados revelam que o MST foi o principal ator a introduzir as ideias da agroecologia no contexto local, e que essa perspectiva representa dialeticamente algo antigo e novo para os assentados, que reconhecem seu potencial de transformação de sua realidade e apontam caminhos para seu fortalecimento.","PeriodicalId":228796,"journal":{"name":"Retratos de Assentamentos","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Retratos de Assentamentos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2019.v22i2.383","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A ocupação da Amazônia segue subjugada ao avanço desenfreado do grande capital, que se revela socio e ambientalmente insustentável. Frente a isso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem lutado para a construção de novos sujeitos e dinâmicas no mundo rural que tenham a agroecologia como orientadora de suas práticas. Este estudo teve o objetivo de compreender quais foram as principais fontes educativas que inspiraram a produção agroecológica inicial do Assentamento Margarida Alves, localizado no município de Nova União – Rondônia, e também descrever elementos do processo da mudança do modelo de produção convencional para o agroecológico do assentamento, e apresentar avanços e limites conjunturais em seu processo de transição na produção agroecológica. A metodologia foi qualitativa, pautada na realização de entrevistas com 10 moradores do assentamento, e observação direta com registro em diário de campo. Os dados revelam que o MST foi o principal ator a introduzir as ideias da agroecologia no contexto local, e que essa perspectiva representa dialeticamente algo antigo e novo para os assentados, que reconhecem seu potencial de transformação de sua realidade e apontam caminhos para seu fortalecimento.