{"title":"LUTAS DE CLASSES VISTAS PELO SEU AVESSO","authors":"Virgínia Fontes","doi":"10.36311/2526-1843.2021.v6n8.p57-80","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Partindo da categoria gramsciana de subalterno, pretendemos mostrar como os aparelhos privados de hegemonia das classes dominantes incidem sobre a educação e formação político-intelectual das classes trabalhadoras do campo e da cidade, com vistas a sua conformação psicofísica. Deste modo, olhando pelo avesso, isto é, através da observação das práticas dos dominantes, podemos supor que o que se afigura como fragmentação das classes subalternas é a forma concreta atual da sujeição do trabalho ao capital. Deste modo, abordar o processo histórico atual através da subalternização (com seu lastro de hierarquias, expropriações, exploração, opressões e devastação da natureza) permite a abertura de um ângulo de visão importante para a definição tanto das condições objetivas quanto subjetivas da constituição e lutas das classes subalternas.","PeriodicalId":253923,"journal":{"name":"Revista Práxis e Hegemonia Popular","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Práxis e Hegemonia Popular","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36311/2526-1843.2021.v6n8.p57-80","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Partindo da categoria gramsciana de subalterno, pretendemos mostrar como os aparelhos privados de hegemonia das classes dominantes incidem sobre a educação e formação político-intelectual das classes trabalhadoras do campo e da cidade, com vistas a sua conformação psicofísica. Deste modo, olhando pelo avesso, isto é, através da observação das práticas dos dominantes, podemos supor que o que se afigura como fragmentação das classes subalternas é a forma concreta atual da sujeição do trabalho ao capital. Deste modo, abordar o processo histórico atual através da subalternização (com seu lastro de hierarquias, expropriações, exploração, opressões e devastação da natureza) permite a abertura de um ângulo de visão importante para a definição tanto das condições objetivas quanto subjetivas da constituição e lutas das classes subalternas.