Ainda quando

Luísa Machala
{"title":"Ainda quando","authors":"Luísa Machala","doi":"10.53981/(des)troos.v3i2.44731","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"“Ainda quando\" é uma videoperformance que se propõe  pensar a desobediência civil como um ato diário de existência dos corpos pretos. Reunindo quatro pessoas artistas da performance e da dança, com direção de Luísa Machala e trilha sonora de Fellipe Miranda, o trabalho compreende a desobediência como condição do corpo e, portanto, a sua revelação estaria nas mais sutis situações cotidianas. Não é preciso muito para abalar os abismos estruturais da sociedade racista em que vivemos. Em uma mistura de cansaço e persistência, o corpo preto segue, o corpo preto cria, o corpo movimenta-se, acima de tudo, move paradigmas. No processo criativo, decide-se por trazer para o roteiro as nuances entre pessoa e artista, obra e processo, ancestralidade e contemporaneidade, fragilidade e permanência. Cada pessoa artista criou seu trajeto-cena nos arredores de suas casas e, como estímulo criativo, foram convidadas a pensarem suas atividades cotidianas, suas relações com aquele espaço e como seus trabalhos autorais poderiam ser pensados nesse contexto: reunir, em queda, o artista, a obra, a pessoa que acorda cedo e dorme tarde para trabalhar, que pega o ônibus, que gripa, que atrasa, que se vira para continuar a caminhada.\nSinopse: Ainda quando, a andança persiste. O corpo vagueia com a coragem que a carne carrega para além de sua própria história. Na tentativa de curar abismos, Rodrigo escuta seus ancestrais no Largo do Rosário; Flavi, em risco, tempera fluxos; Eli cria mundos possíveis em seu rosto e André constrói um jeito de seguir. Num desafogo, sem nem ver, a desobediência aparece como condição do corpo, como único modo de existir.","PeriodicalId":263118,"journal":{"name":"(Des)troços: revista de pensamento radical","volume":"22 24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"(Des)troços: revista de pensamento radical","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53981/(des)troos.v3i2.44731","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0

Abstract

“Ainda quando" é uma videoperformance que se propõe  pensar a desobediência civil como um ato diário de existência dos corpos pretos. Reunindo quatro pessoas artistas da performance e da dança, com direção de Luísa Machala e trilha sonora de Fellipe Miranda, o trabalho compreende a desobediência como condição do corpo e, portanto, a sua revelação estaria nas mais sutis situações cotidianas. Não é preciso muito para abalar os abismos estruturais da sociedade racista em que vivemos. Em uma mistura de cansaço e persistência, o corpo preto segue, o corpo preto cria, o corpo movimenta-se, acima de tudo, move paradigmas. No processo criativo, decide-se por trazer para o roteiro as nuances entre pessoa e artista, obra e processo, ancestralidade e contemporaneidade, fragilidade e permanência. Cada pessoa artista criou seu trajeto-cena nos arredores de suas casas e, como estímulo criativo, foram convidadas a pensarem suas atividades cotidianas, suas relações com aquele espaço e como seus trabalhos autorais poderiam ser pensados nesse contexto: reunir, em queda, o artista, a obra, a pessoa que acorda cedo e dorme tarde para trabalhar, que pega o ônibus, que gripa, que atrasa, que se vira para continuar a caminhada. Sinopse: Ainda quando, a andança persiste. O corpo vagueia com a coragem que a carne carrega para além de sua própria história. Na tentativa de curar abismos, Rodrigo escuta seus ancestrais no Largo do Rosário; Flavi, em risco, tempera fluxos; Eli cria mundos possíveis em seu rosto e André constrói um jeito de seguir. Num desafogo, sem nem ver, a desobediência aparece como condição do corpo, como único modo de existir.
“Ainda quando”是一种视频表演,旨在将非暴力反抗视为黑人身体存在的日常行为。在luisa Machala的指导和Fellipe Miranda的配乐下,该作品将不服从理解为一种身体状态,因此,它的揭示将在最微妙的日常情况下。要打破我们所生活的种族主义社会的结构性鸿沟并不需要太多。在疲劳和坚持的混合中,黑体跟随,黑体创造,身体移动,最重要的是,移动范例。在创作过程中,我们决定将人与艺术家、工作与过程、祖先与当代、脆弱与永恒之间的细微差别带入剧本。郊外的艺术家创造的每一个人在他家里,刺激创新,被邀请的活动如何去思考,与空间的关系,以及在这一背景下的工作到期可能有深意:集合,下降,这位艺术家的作品的人,早醒了睡下午上班,我乘公共汽车,gripa,晚了,转过身继续走。剧情简介:尽管如此,步态仍然存在。身体带着肉体所携带的勇气漫游,超越了它自己的历史。为了治愈深渊,罗德里戈在玫瑰广场倾听他的祖先;Flavi,在危险中,tempera流;伊莱在他的面前创造了可能的世界,安德烈建立了一种遵循的方式。不服从是身体的一种状态,是唯一的存在方式。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
求助全文
约1分钟内获得全文 求助全文
来源期刊
自引率
0.00%
发文量
0
×
引用
GB/T 7714-2015
复制
MLA
复制
APA
复制
导出至
BibTeX EndNote RefMan NoteFirst NoteExpress
×
提示
您的信息不完整,为了账户安全,请先补充。
现在去补充
×
提示
您因"违规操作"
具体请查看互助需知
我知道了
×
提示
确定
请完成安全验证×
copy
已复制链接
快去分享给好友吧!
我知道了
右上角分享
点击右上角分享
0
联系我们:info@booksci.cn Book学术提供免费学术资源搜索服务,方便国内外学者检索中英文文献。致力于提供最便捷和优质的服务体验。 Copyright © 2023 布克学术 All rights reserved.
京ICP备2023020795号-1
ghs 京公网安备 11010802042870号
Book学术文献互助
Book学术文献互助群
群 号:481959085
Book学术官方微信