Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula de Lourdes Pfister, Raiane Luísa Silva Ferreira
{"title":"EFEITO AGUDO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM MULHERES JOVENS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO","authors":"Ronaldo Cruvinel Henrique, Ana Paula de Lourdes Pfister, Raiane Luísa Silva Ferreira","doi":"10.24862/CCO.V14I1.1040","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A liberação miofascial instrumental é utilizada com a finalidade de liberar aderências do tecido fascial a musculatura esquelética o que pode resultar em alterações do sistema nervoso autônomo cardiovascular tais como a vasodilatação e consequente aumento do fluxo sanguíneo. Objetivo: Avaliar os efeitos da liberação miofascial instrumental na modulação autonômica cardíaca em mulheres jovens praticantes de musculação. Métodos: O estudo foi realizado com 32 mulheres jovens praticantes de musculação sendo 15 delas alocadas ao grupo intervenção e 17 ao grupo controle. Foi realizado a técnica de liberação miofascial instrumental com grupo intervenção e foi utilizado o Ultrasson Terapêutico desligado com o grupo controle. A variabilidade da frequência cardíaca foi analisada antes e após realização das técnicas em ambos os grupos. Resultados: A análise de medidas variadas de duas vias Anova Two-Way demonstrou que não houve efeito de tempo (Pré e Pós): SDNN (f=4,71; p=0,27), pNN50% (f=150,1; p=0,051), RMSSD (f=33,64; p=0,10), LF (f=45,35; p=0,09), HF (f=19,27; p=0,14), LF/HF (f=0,30; p=0,29) ou de grupo (Intervenção ou Controle): SDNN (f=0,63; p=0,57), pNN50% (f=0,06; p=0,84), RMSSD (f=0,04; p=0,87), LF (f=55,06; p=0,08), HF (f=0,11; p=0,79), LF/HF (f=0,30; p=0,67) em todos os índices de variabilidade da frequência cardíaca analisados: Não houve efeito de interação (Grupo x Tempo) pois os grupos apresentaram aumento ou redução no mesmo sentido. Conclusão: O protocolo de liberação miofascial instrumental realizado não influenciou na modulação autonômica cardíaca, pois a partir da análise de estatística inferencial seu efeito não foi superior ao uso do ultrasson terapêutico desligado.","PeriodicalId":260065,"journal":{"name":"Conexão Ciência (Online)","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conexão Ciência (Online)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24862/CCO.V14I1.1040","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A liberação miofascial instrumental é utilizada com a finalidade de liberar aderências do tecido fascial a musculatura esquelética o que pode resultar em alterações do sistema nervoso autônomo cardiovascular tais como a vasodilatação e consequente aumento do fluxo sanguíneo. Objetivo: Avaliar os efeitos da liberação miofascial instrumental na modulação autonômica cardíaca em mulheres jovens praticantes de musculação. Métodos: O estudo foi realizado com 32 mulheres jovens praticantes de musculação sendo 15 delas alocadas ao grupo intervenção e 17 ao grupo controle. Foi realizado a técnica de liberação miofascial instrumental com grupo intervenção e foi utilizado o Ultrasson Terapêutico desligado com o grupo controle. A variabilidade da frequência cardíaca foi analisada antes e após realização das técnicas em ambos os grupos. Resultados: A análise de medidas variadas de duas vias Anova Two-Way demonstrou que não houve efeito de tempo (Pré e Pós): SDNN (f=4,71; p=0,27), pNN50% (f=150,1; p=0,051), RMSSD (f=33,64; p=0,10), LF (f=45,35; p=0,09), HF (f=19,27; p=0,14), LF/HF (f=0,30; p=0,29) ou de grupo (Intervenção ou Controle): SDNN (f=0,63; p=0,57), pNN50% (f=0,06; p=0,84), RMSSD (f=0,04; p=0,87), LF (f=55,06; p=0,08), HF (f=0,11; p=0,79), LF/HF (f=0,30; p=0,67) em todos os índices de variabilidade da frequência cardíaca analisados: Não houve efeito de interação (Grupo x Tempo) pois os grupos apresentaram aumento ou redução no mesmo sentido. Conclusão: O protocolo de liberação miofascial instrumental realizado não influenciou na modulação autonômica cardíaca, pois a partir da análise de estatística inferencial seu efeito não foi superior ao uso do ultrasson terapêutico desligado.