Viviane Costa Fonseca de Almeida Medeiros, F. Azevedo, Mayara Ferreira de Farias
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Abstract
O objetivo central deste artigo era analisar o Turismo Comunitário praticado na Rede Tucum com o uso do DRP (Diagnóstico Rápido Participativo). Apesar dos conflitos e das dificuldades encontrados na comunidade, turistas e pesquisadores são atraídos à Prainha do Canto Verde e a Batoque pela história de luta e resistência à especulação imobiliária que vem ocorrendo há mais de trinta anos no lugar. A relevância da solidariedade e da economia solidária no turismo não busca contrapor às práticas que já existem, mas se preocupa em revelar suas limitações e mostrar que existem alternativas. O Turismo Comunitário em Canto Verde mostrou-se uma realidade e uma forma encontrada pela população local de resistir ao avanço do capital financeiro e imobiliário, que tem usado de práticas ilegais para se apoderar das valiosas terras litorâneas da população nativa, além de cooptar pequenos grupos internos, enfraquecendo a coletividade, a autogestão e participação social dessas comunidades. Por fim, afirma-se que o Eu Coletivo ainda constitui uma forma concreta de desenvolvimento dessas comunidades por meio do Turismo Comunitário, cuja concretude ficará a cargo de novas e futuras investigações.