Weslan Vieira Malta, Maria Fernanda da Cruz Silva, E. Silva, Liliana Pereira Silva, Bruno Basilio Cardoso de Lima
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Abstract
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa com declínio cognitivo irreversível que aflige consideravelmente os idosos, sendo uma das causas mais comuns de demência. Hábitos alimentares saudáveis possuem elementos protetivos, preventivos e relativa importância no bom funcionamento cerebral, juntamente, têm-se a prática regular de exercícios físicos, a qual detêm uma alta relevância quando adaptada as necessidades e condições da patologia. Objetivo: Identificar e ressaltar os benefícios do exercício físico e alimentação, como estratégias de precaução no desencadeamento da doença de Alzheimer. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pubmed, com artigos dos anos de 2018 a 2021, os termos de busca utilizados foram: Exercício físico, Alzheimer, alimentação saudável e envelhecimento. Resultados: A causa e progressão da DA são variáveis e raramente provenientes de maneira isolada. O conceito de que a saúde do cérebro está ligada a um coração e vasos sanguíneos saudáveis possui cada dia mais evidências, assim como a adequação do índice de massa corporal (IMC), que se elevado em adultos é um forte determinante, sendo a alimentação e a prática de exercícios físicos elementos preventivos consideráveis. Foi comprovada a associação de alguns nutrientes na prevenção ou redução do risco de declínio cognitivo, como as vitaminas C, D, E, complexo B, ômega 3, selênio, carotenoides, antocianinas e cacau, e a adoção de hábitos alimentares saudáveis através de dietas como a DASH (Dietary Approach to Stop Hypertension) que possuem características neuroprotetoras. Já se tratando da prática de exercícios físicos, estudos mostram que sua ação pode ocorrer de forma direta, com aumento na velocidade do processo cognitivo, através da melhora da circulação cerebral e mudanças na síntese e degradação de neurotransmissores ou indireta agindo, por exemplo, na redução da pressão arterial e agregação plaquetária. Conclusão: Fica evidente, portanto, que a alimentação saudável e o exercício físico possuem um papel promissor na prevenção e tratamento da DA, visto que auxiliam na proteção de declínios cognitivos e na manutenção das capacidades funcionais, entretanto é necessário que mais estudos sejam realizados, para melhor compreensão de tal relação.