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Abstract
O uso de plantas medicinais, difundido mundialmente e utilizado há milhares de anos por populações tradicionais e povos originários é oficializado no Brasil com a criação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e a inclusão dessa prática no sistema oficial de saúde no Brasil. A política entre outros objetivos valoriza o conhecimento tradicional e popular do uso de plantas e possibilita outra forma de cuidado, baseado em relações mais horizontais, trocas de conheciemtno além de incentivar outra abordagem de cuidado e do processo saúde\ doença. O presente artigo traz uma reflexão sobre os diferentes significados da saúde e do cuidado e como o uso de plantas medicinais no SUS pode contribuir com o autocuidado\ autoatenção das pessoas. Para enriquecer a discussão, trouxemos trechos de entrvistas feitas com agentes importantes na criação e desenvolvimento da PNPMF sobre o tema. Concluímos que a inclusão do uso de plantas no SUS têm grandes possibilidades de fomentar a transmissão e a valorização do conhecimento tradicional de contribuir com outras as práticas de cuidado, em decorrência de atuar de forma a promover o cultivo, a produção dos remédios caseiros, possibilidades mais efetivas de mudanças nas práticas de cuidado, reduzindo o protagonismo dos procedimentos biomédicos ou, pelo menos, ofertando outras possibilidades de tratamentos, além de fomentar o autocuidado das pessoas.