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Abstract
A tradução para Haroldo de Campos é vista como prática de leitura reflexiva da tradição que permite recombinar a pluralidade dos passados possíveis e presentificá-los como “diferença”, mas também é um modo de aproximar as culturas. Ao longo da sua carreira, Campos estabeleceu um estreito diálogo com os poetas e escritores latino-americanos, e, dessa sympoética, resultou um grande acervo de “transcriações”. O artigo propõe uma reflexão acerca dos diálogos que o poeta e crítico brasileiro manteve com os hispano-americanos, à medida que os lê no limite geográfico da nação, não só a partir do problema da língua – confim entre territórios “(in)comunicáveis” – e da tradução como transcrição, mas através da recepção e re-apropriação em relação ao uso ideológico, linguístico, político e cultural, numa sympoética latino-americana.