Dois tipos de fotografia para ler a poesia de Adriano Espínola

Filipe Manzoni
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Abstract

Nosso trabalho se propõe a uma análise de duas figurações para a relação entre visualidade e trauma na produção poética de Adriano Espínola, observadas a partir de uma analogia com a fotografia. A poesia de Adriano se pautaria, em um primeiro contexto, por uma tentativa de redimir uma experiência urbana anestesiada pelo excesso de estímulos visuais (isto é, buscaria gerar imagens “mais genuínas” da cidade). Em contrapartida, em seus últimos volumes a produção do poeta se voltaria para um conceito de trauma que aponta para (mas também que esbarra em) um limite intransponível para a simbolização, jogando, portanto, com a própria irrepresentabilidade das imagens. Essa dupla articulação nos levará, assim, a um percurso teórico que, partindo de um contexto benjaminiano-baudelairiano do trauma, se direcionará para alguns conceitos de estudiosos como Giorgio Agamben, Jacques Lacan e Roland Barthes, na medida em que a questão central se desloca da produção de imagens para a sinalização de um limite para estas.
两种类型的摄影来阅读阿德里亚诺的诗歌espinola
我们的工作旨在分析阿德里亚诺espinola诗歌创作中的视觉与创伤之间的关系,通过与摄影的类比来观察。阿德里亚诺的诗歌将被引导,首先,试图救赎被过度视觉刺激麻醉的城市体验(也就是说,它将寻求产生“更真实”的城市形象)。相反,在他的最后几卷中,诗人的作品转向了一种创伤的概念,这种概念指向(但也遇到)象征主义的不可逾越的界限,从而玩弄了图像本身的不可再现性。这双节的我们,因此,这条理论,从一个上下文benjaminiano -baudelairiano创伤,如果direcionará几个概念,学者乔治•阿冈本,拉康和罗兰·巴特,因为生产的核心转移这些图像信号的边缘地带。
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