{"title":"RESISTÊNCIA E DESCAMINHOS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL LATINO-AMERICANO","authors":"Ana Carolyna Ribeiro Sales, Silmere Alves Santos","doi":"10.46551/rssp.202223","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A proposta desse artigo é analisar a resistência e os descaminhos presentes na atuação do movimentos estudantis do Brasil, Chile e Colômbia no enfrentamento à mercantilização da educação. A pesquisa é do tipo exploratória, de natureza qualitativa, fundamentada em pesquisa bibliográfica e análise documental, cuja análise está referenciada no método materialista histórico-dialético. Embora o movimento estudantil esteja envolto pelas contradições da conjuntura neoliberal, reconhece-se o seu potencial como um espaço de luta política. É possível notar semelhanças na atuação dos movimentos estudantis supracitados, contudo, enquanto o movimento estudantil brasileiro parece ter abandonado as greves como instrumento de luta, estas se constituem como principal estratégia dos movimentos estudantis do Chile e Colômbia. Percebe-se ainda o uso das redes sociais como ferramenta de mobilização durante o movimento de ocupações, embora ainda de modo incipiente pelo movimento estudantil do Brasil. Avalia-se que a análise das estratégias dos movimentos estudantis latino-americanos pode favorecer a compreensão dos desafios e das possibilidades para a sua atuação, de modo a contribuir com a definição de possíveis estratégias de enfrentamento à mercantilização da educação.","PeriodicalId":129082,"journal":{"name":"Revista Serviço Social em Perspectiva","volume":"69 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Serviço Social em Perspectiva","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/rssp.202223","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A proposta desse artigo é analisar a resistência e os descaminhos presentes na atuação do movimentos estudantis do Brasil, Chile e Colômbia no enfrentamento à mercantilização da educação. A pesquisa é do tipo exploratória, de natureza qualitativa, fundamentada em pesquisa bibliográfica e análise documental, cuja análise está referenciada no método materialista histórico-dialético. Embora o movimento estudantil esteja envolto pelas contradições da conjuntura neoliberal, reconhece-se o seu potencial como um espaço de luta política. É possível notar semelhanças na atuação dos movimentos estudantis supracitados, contudo, enquanto o movimento estudantil brasileiro parece ter abandonado as greves como instrumento de luta, estas se constituem como principal estratégia dos movimentos estudantis do Chile e Colômbia. Percebe-se ainda o uso das redes sociais como ferramenta de mobilização durante o movimento de ocupações, embora ainda de modo incipiente pelo movimento estudantil do Brasil. Avalia-se que a análise das estratégias dos movimentos estudantis latino-americanos pode favorecer a compreensão dos desafios e das possibilidades para a sua atuação, de modo a contribuir com a definição de possíveis estratégias de enfrentamento à mercantilização da educação.