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Abstract
Introdução: O tabagismo durante a gestação tem implicações que vão além dos prejuízos à saúde materna, esse possui efeitos que prejudicam e comprometem de forma direta e indireta a vida do feto em desenvolvimento. Os principais responsáveis por esses efeitos que acometem tanto a vida uterina como a extra uterina são a nicotina e os gases tóxicos expelidos na fumaça. Objetivos: descrever a influência do tabagismo nas diferentes fases do processo gestacional, ressaltando a extensão dos malefícios deste, tanto para a gestante quanto para o feto em desenvolvimento. Material e métodos: Levantamento bibliográfico dos principais estudos e consensos sobre os temas abordados, utilizando-se da base de dados do MEDLINE e PUBMED. Resultados: O hábito tabagista influencia de forma extremamente negativa no desenvolvimento perinatal e neonatal do feto. O efeito do tabagismo relaciona-se a falhas e comprometimentos fetais por conta da nicotina e dos gases tóxicos expelidos na fumaça, tais como: hipoxemia, redução do fluxo sanguíneo placentário, dificuldade no desenvolvimento psicomotor e cognitivo e falhas na absorção da cianocobalamina (vitamina B12). Conclusão: O ato materno de fumar durante a gestação, além de prejudicar a saúde da mãe, acomete negativa e irreversivelmente a integridade do feto, o qual desenvolve-se absorvendo substâncias tóxicas e cancerígenas via placentária. O contato frequente com obstetras e ginecologistas deve servir também como meio para a devida orientação sobre os efeitos do fumo na vida da mãe e do filho. Dessa forma, o contato médico é de essencial suporte para a cessação tabagista durante o processo de desenvolvimento fetal.