"A coincidência da invenção poética revolucionária com a invenção política revolucionária": os casos das obras Cuba Colectiva e 48 Artistas, 48 Anos de Fascismo.
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Abstract
Este artigo incide sobre a relação entre as experiências de pintura colectiva Cuba Colectiva (Havana, 1967) e 48 Artistas, 48 Anos de Fascismo (Lisboa, 1974) e o impacto que tiveram no contexto português da sua realização. Em 1967, Portugal vivia uma ditadura e embora os artistas portugueses Lourdes Castro e René Bertholo tivessem participado na pintura realizada em Havana, o acontecimento não teve repercussão na imprensa portuguesa. A revolução portuguesa de 25 de Abril de 1974 permitiu a abertura a uma série de experiências artísticas realizadas em espaço público. Foi nesse contexto que a pintura portuguesa foi executada. O artigo irá indagar sobre o significado poético e político da relação entre as duas realizações.