{"title":"presença de Irara (Eira barbara) em sítios arqueológicos, etnográficos e paleontológicos no Brasil","authors":"Artur Chahud","doi":"10.14393/bgj-v12n2-a2021-58818","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os mustelídeos possuem ampla distribuição geográfica e habitats variados. O território brasileiro possui cinco espécies desta família, observados em sítios paleontológicos, arqueológicos e etnográficos. A irara, Eira barbara, é um mustelídeo de florestas, onívoro e que necessita de grande área geográfica para viver. O presente trabalho aborda as ocorrências em sítios paleontológicos, arqueológicos e no sítio etnográfico Guajá, além de comentar características osteológicas. Por ser um animal de hábitos preferencialmente arbóreos a presença em sítios paleontológicos como cavernas, é raro. Os estudos no sítio etnográfico Guajá demonstraram que o consumo ocorre em comunidades indígenas, mas em sítios arqueológicos as ocorrências são muito poucas e restritas a partes ósseas indeterminadas, podendo ter origem natural ou antrópica.\n ","PeriodicalId":148843,"journal":{"name":"Brazilian Geographical Journal","volume":"1062 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Geographical Journal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/bgj-v12n2-a2021-58818","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os mustelídeos possuem ampla distribuição geográfica e habitats variados. O território brasileiro possui cinco espécies desta família, observados em sítios paleontológicos, arqueológicos e etnográficos. A irara, Eira barbara, é um mustelídeo de florestas, onívoro e que necessita de grande área geográfica para viver. O presente trabalho aborda as ocorrências em sítios paleontológicos, arqueológicos e no sítio etnográfico Guajá, além de comentar características osteológicas. Por ser um animal de hábitos preferencialmente arbóreos a presença em sítios paleontológicos como cavernas, é raro. Os estudos no sítio etnográfico Guajá demonstraram que o consumo ocorre em comunidades indígenas, mas em sítios arqueológicos as ocorrências são muito poucas e restritas a partes ósseas indeterminadas, podendo ter origem natural ou antrópica.