T. B. Lima, Josefa De Lisboa Santos, B. A. Ribeiro
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Abstract
O agronegócio sustenta-se na expropriação e subordinação da terra e do trabalho. Desse modo, ao considerar os liames que o (des)envolvem, a análise objetiva entender os mecanismos de destituição da permanência de relações não-capitalistas, através da dominação de monopólios agroindustriais. O ponto de partida é o Perímetro Irrigado Piauí, no município de Lagarto, em Sergipe; em particular, as relações estabelecidas pelo Grupo Maratá, que reproduzem o ardil da subordinação na produção de pimenta. As entrevistas entremeiam-se às construções teóricas sobre a monopolização do capital, o agronegócio e suas determinações históricas e o papel político do campesinato na formação territorial do Brasil. Portanto, desvela-se o ardor da realidade dos trabalhadores e trabalhadoras como processo contraditório entre relações de produção e forças produtivas no atual contexto de crise.