Rafaella Salvador Paulino, Carlos Humberto Lazari, L. F. R. Miranda, Vanessa Vogt
{"title":"Atualização do cenário da reciclagem de resíduos de construção e demolição no Brasil: 2008-2020","authors":"Rafaella Salvador Paulino, Carlos Humberto Lazari, L. F. R. Miranda, Vanessa Vogt","doi":"10.1590/s1678-86212023000300677","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo A reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) no Brasil tem se intensificado nos últimos 20 anos. Este artigo apresenta uma atualização do cenário da reciclagem de RCD no Brasil entre 1986 e 2008, exposta por Miranda et al. (2009), com atualizações até 2020. A compilação de dados foi realizada por meio do acesso à literatura científica, a normas e às Pesquisas Setoriais da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon). A atividade de reciclagem de RCD no Brasil começou na década de 1980, com fraco crescimento até o final da década de 90. Em 2002, havia poucas usinas de reciclagem de RCD instaladas no país. A partir desse ano, com a publicação da Resolução Conama nº 307, percebeu-se tênue aumento na taxa de crescimento desse tipo de instalações. Com o aquecimento do setor, entre 2007 e 2013, e a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a reciclagem de RCD se intensificou. Ainda assim, a distribuição das usinas no território nacional é bastante desigual, com maior concentração na região Sudeste. Até 2008, apenas 3,6% do RCD de todo o país era reciclado e, em 2018, esse valor aumentou para 45%. Uma possibilidade de minimizar o problema dos RCD em pequenos municípios com instrumentos de baixo investimento é a instalação de usinas móveis.","PeriodicalId":156283,"journal":{"name":"Ambiente Construído","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ambiente Construído","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/s1678-86212023000300677","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Resumo A reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) no Brasil tem se intensificado nos últimos 20 anos. Este artigo apresenta uma atualização do cenário da reciclagem de RCD no Brasil entre 1986 e 2008, exposta por Miranda et al. (2009), com atualizações até 2020. A compilação de dados foi realizada por meio do acesso à literatura científica, a normas e às Pesquisas Setoriais da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon). A atividade de reciclagem de RCD no Brasil começou na década de 1980, com fraco crescimento até o final da década de 90. Em 2002, havia poucas usinas de reciclagem de RCD instaladas no país. A partir desse ano, com a publicação da Resolução Conama nº 307, percebeu-se tênue aumento na taxa de crescimento desse tipo de instalações. Com o aquecimento do setor, entre 2007 e 2013, e a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a reciclagem de RCD se intensificou. Ainda assim, a distribuição das usinas no território nacional é bastante desigual, com maior concentração na região Sudeste. Até 2008, apenas 3,6% do RCD de todo o país era reciclado e, em 2018, esse valor aumentou para 45%. Uma possibilidade de minimizar o problema dos RCD em pequenos municípios com instrumentos de baixo investimento é a instalação de usinas móveis.