{"title":"O TEOREMA ESPECTRAL E SUAS MISTERIOSAS RELAÇÕES COM O TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO PRIMÁRIA","authors":"Ronaldo DE LIMA","doi":"10.21711/26755254/rmu20227","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"É notório que uma parte considerável da Álgebra Linear, enquanto teoria, dedicase ao estudo dos operadores lineares, isto é, das transformações lineares T : V → V, em que V é um espaço vetorial arbitrário. (Aqui, nos restringiremos aos de dimensão finita.) É também estabelecido que a abordagem mais natural aos operadores lineares dá-se por meio de decomposições desses em “suboperadores”, o que corresponde a um processo de diagonalização em blocos das matrizes que os representam. Mais especificamente, a cada operador linear T definido num espaço vetorial real V de dimensão n ∈ N, como se sabe, está associada uma família de matrizes reais n × n, em que cada uma delas representa T com respeito a alguma base de V. Uma decomposição de T , então, é um processo que visa determinar, nessa família, a matriz mais simples possível, sendo o caso ótimo aquele em que essa matriz é diagonal. Nessa ocorrência, diz-se que o operador T é diagonalizável. A simplicidade das matrizes diagonais, inclusive do ponto de vista operacional, concede aos operadores diagonalizáveis um status de excelência, fato que torna o resultado seguinte um dos mais notáveis da Álgebra Linear.","PeriodicalId":209220,"journal":{"name":"Revista Matemática Universitária","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Matemática Universitária","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21711/26755254/rmu20227","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
É notório que uma parte considerável da Álgebra Linear, enquanto teoria, dedicase ao estudo dos operadores lineares, isto é, das transformações lineares T : V → V, em que V é um espaço vetorial arbitrário. (Aqui, nos restringiremos aos de dimensão finita.) É também estabelecido que a abordagem mais natural aos operadores lineares dá-se por meio de decomposições desses em “suboperadores”, o que corresponde a um processo de diagonalização em blocos das matrizes que os representam. Mais especificamente, a cada operador linear T definido num espaço vetorial real V de dimensão n ∈ N, como se sabe, está associada uma família de matrizes reais n × n, em que cada uma delas representa T com respeito a alguma base de V. Uma decomposição de T , então, é um processo que visa determinar, nessa família, a matriz mais simples possível, sendo o caso ótimo aquele em que essa matriz é diagonal. Nessa ocorrência, diz-se que o operador T é diagonalizável. A simplicidade das matrizes diagonais, inclusive do ponto de vista operacional, concede aos operadores diagonalizáveis um status de excelência, fato que torna o resultado seguinte um dos mais notáveis da Álgebra Linear.