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Abstract
Introdução. A Economia Criativa é baseada no emprego de capital criativo, com potencial de gerar crescimento socioeconômico, considerando a importância da cultura, inovação e tecnologia, que surge após transformações econômicas que alteraram padrões de consumo, esgotando o modelo fordista e dando início a era da informática, no período chamado de Nova Economia. Objetivos. O objetivo da pesquisa é identificar e analisar a distribuição da Economia Criativa desta nova face da economia capitalista no período de 2019 no Brasil de uma perspectiva geográfica. Material e Métodos. O processo metodológico utilizado é uma pesquisa quantitativa, através da identificação de famílias e ocupações criativas na CBO 2002 (Classificação Brasileira de Ocupações) no site da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), elaborando mapas e tabelas a partir do software ArcGIS e Microsoft Excel, empregando como base a classificação efetuada na UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), através do Relatório de Economia Criativa 2010, viabilizando as seleções necessárias para obter dados de profissões que englobam a Economia Criativa, utilizando a escala nacional com suas Unidades Federativas e as respectivas capitais. Resultados. Como resultado, temos a distribuição dos profissionais criativos em cada um desses territórios, identificando a predominância de profissionais por estado e a quantidade total e proporcional em relação à população do Brasil, seus estados e capitais, destacando as ocupações criativas prevalentes. Conclusão. Verificou-se que a Economia Criativa está presente significativamente nos mais populosos estados e municípios do país, indicando aglomerações criativas, desigualdades territoriais e problemas na coesão social, onde determinados estados e municípios tendem a ficar em desvantagem no desenvolvimento econômico.