Jovens adultos e museus de ciência: Um estudo sobre a experiência de uma visita à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade da UFRJ
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Abstract
O objetivo geral deste estudo de caso é investigar aspectos da experiência museal de visitantes jovens adultos à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como arcabouço teórico, utilizamos os conceitos de experiência museal de Falk e Dierking. A coleta de dados incluiu entrevista semiestruturada com 20 jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos em visita espontânea à referida exposição. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo. Os resultados deste estudo sugerem que a maioria dos entrevistados teve uma experiência satisfatória ao museu. O meio físico do museu mostrou-se efetivo em prover uma boa experiência museal que cumpriu funções sociais, tais como: despertar interesse na ciência; contribuir para a formação continuada dos cidadãos; prover um espaço para relaxar, aprender e socializar (aprofundando e mantendo laços sociais); valorizar as geociências e a universidade pública. Quase todos os entrevistados (18) afirmaram ter tido ganhos em aprendizado. O principal resultado é o que chamamos de fator universitário: trata-se de uma característica presente tanto no Museu da Geodiversidade (pois ele é universitário), quanto nos entrevistados (todos possuem conexão, indireta ou direta, com o meio universitário). Essa característica teve proeminência nas experiências museais dos entrevistados no que concerne às motivações, aos ganhos e aos sentidos atribuídos à visita deles.