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Abstract
A identificação de seções da costa sensíveis ao aumento do nível do mar é necessária para uma gestão mais eficaz da zona costeira, a fim de aumentar a resiliência e ajudar a reduzir os impactos. Porém, a diversidade de sistemas costeiros e as diferenças regionais de aumento relativo do nível do mar fazem com que a resposta para os fenômenos de erosão e inundação costeira não sejam uniformes no globo. Por isto, a avaliação da sensibilidade costeira assume o ponto de partida para a avaliação da vulnerabilidade. No entanto, desafios metodológicos são decorrentes desta difícil tarefa de compreender e avaliar a dinâmica dos ecossistemas costeiros. Além disso, inconsistências conceituais em torno do termo vulnerabilidade podem gerar incompreensões metodológicas e o emprego distraído de certas variáveis pode comprometer os índices de sensibilidade costeira. Este artigo se propõe a contribuir com uma base conceitual e metodológica destinada aos pesquisadores que irão iniciar na jornada de mapeamento da sensibilidade costeira; apresentando uma síntese das principais ferramentas de avaliação da vulnerabilidade e discutindo o significado das variáveis físicas mais utilizadas para a classificação da sensibilidade costeira. Independente da abordagem metodológica adotada, o pesquisador deve ter ciência das limitações da ferramenta, onde a escolha das variáveis é também uma questão de escala, pois o detalhamento das feições morfológicas e dos processos se faz necessário em escala local.