Mônica Cristina Lopes do Carmo, Berenice Kussumoto de Alcântara, S. M. Alencar, R. Bezerra
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Abstract
Apesar de a romã já ser reconhecida na literatura como tendo elevado potencial antioxidante e ajudar na prevenção de patologias relacionadas ao desequilíbrio oxidativo, ainda pouco se conhece sobre as variações na composição química que os diferentes tipos de cultivo podem propiciar. A procura pelo alimento orgânico têm aumentado, porém são escassas as pesquisas científicas com vista à caracterização do alimento produzido no sistema orgânico, em relação aos obtidos no sistema convencional. Considerando este cenário, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar por diferentes metodologias a capacidade de romãs (Punica granatum) oriundas de cultivos orgânico e convencional. O extrato etanólico da polpa de romã foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de dois métodos: espectrofotometria, através da descoloração do radical ABTS+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e oxigen radical absorbance capacity. No cultivo das frutas do tipo convencional foram utilizados adubos, fertilizantes, pesticidas e aceleradores de amadurecimento, já as frutas orgânicas foram cultivadas sem o uso de herbicidas e inseticidas e aditivos minerais de indução de crescimento. A romã teve sua capacidade antioxidante determinada e os tipos de cultivo foram comparados entre si. Constatou-se que as frutas do cultivo orgânico apresentaram os mais altos teores de compostos redutores e atividade antioxidante equivalente ao Trolox quando comparadas à frutas de cultivo convencional. O sistema de cultivo orgânico contribuiu para uma mais efetiva atividade antioxidante da romã. O tipo de técnica agrícola foi capaz de interferir no conteúdo de compostos antioxidantes da fruta.