Sandna Larissa Freitas Santos, Joelson Pinheiro de Lima, Karla Bruna Nogueira Torres Mormino, M. M. Fonteles
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Abstract
O incentivo da mídia e a facilidade de aquisição tornaram o uso de medicamentos rotineiro, gerando acúmulo desses produtos nas residências. O objetivo deste trabalho foi verificar o local de armazenamento e a forma de descarte dos medicamentos em residências no centro de Quixadá-CE. Foi realizado um estudo do tipo observacional, descritivo, transversal, consistindo em uma abordagem eminentemente quantitativa, com a população das residências cadastradas no Posto de Saúde do Centro, de agosto a outubro de 2016. Foram selecionadas 50 residências, com um número de 140 pessoas e com média de 2,8 pessoa por residência. A presença de alguma doença crônica foi relatada por 38 (76%) dos indivíduos, sendo a Hipertensão a condição de maior prevalência, encontrada em 43 (63,2%) dos indivíduos. A existência de algum medicamento na residência foi apresentada por 42 (84%) dos entrevistados, sendo encontrado um total de 380 medicamentos e não houve relato de uso de preparações caseiras de plantas medicinais. Quanto ao local de armazenamento dos medicamentos, 39 entrevistados disseram armazenar no armário da cozinha e 03 sobre o refrigerador. A ação de guardar a bula e a embalagem original dos medicamentos foi positiva por 32 (76%) dos participantes. A respeito do descarte dos medicamentos (sobras danificadas ou vencidos) observou-se que 31 (74%) afirmaram realizá-lo pelo lixo doméstico, destes 28 (90%) no lixo seco e 03 (10%) no lixo úmido. Percebe-se que a população armazena quantidade considerável de medicamentos em suas residências e que há necessidade de orientação de um profissional Farmacêutico, a fim de minimizar os danos oriundos do descarte em locais inapropriados.