Thayane Cavalcante Mendes da Silva, Antônio Azoubel Antunes, Fabiana De Godoy Bené Bezerra, José Rodrigues Laureano Filho, M. Mota, Gabriela Granja Porto Petraki
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Abstract
As rugas palatinas oferecem muitas informações para a prática clínica do Cirurgião-dentista. Desde 1988 têm sido consideradas como um método viável de identificação, mesmo em cadáveres que têm sido radicalmente comprometidos, por exemplo, pelo fogo. No entanto, ainda não existem provas científicas de que o padrão morfológico da rugosidade palatal permaneça estável ao longo da vida. Este estudo objetivou analisar as alterações no padrão morfológico da rugosidade palatal em pessoas saudáveis, após o crescimento do esqueleto facial. Através de um estudo transversal, 20 pacientes saudáveis escolhidos aleatoriamente que não tinham sido submetidos a qualquer procedimento cirúrgico, tiveram a cavidade bucal avaliada, numa idade antes e depois do pico de crescimento ósseo, para verificar se existe uma alteração no padrão morfológico das rugas palatinas. As rugas palatinas sofreram alterações dimensionais antero-posteriormente e transversalmente quando se comparam as avaliações posterior e anterior com o pico de crescimento ósseo, no qual se esperam expansões maxilares. De acordo com a morfologia das rugas, não houve diferenças significativas na comparação. A não identificação de alterações significativas no que se refere à morfologia das rugas enfatiza a utilidade do método para identificação humana. Porém, este método deve ser utilizado com cautela, tendo em vista que em 10% dos casos houve alteração da morfologia das rugas. Ainda assim, estudos futuros devem ser realizados a fim de avaliar se as informações coletadas no período após o pico de crescimento permaneceram estáveis ou sofreram algum outro tipo de alteração significativa.