DIÁRIOS ENQUANTO SUPORTE DE MEMÓRIAS: quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus (1960), e Diário do fim do mundo, de Maria Nilda de Carvalho Mota (2020)
{"title":"DIÁRIOS ENQUANTO SUPORTE DE MEMÓRIAS: quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus (1960), e Diário do fim do mundo, de Maria Nilda de Carvalho Mota (2020)","authors":"Bárbara Heller, Karen Gimenez, Christiane Mangilli Ayello Nascimento, Raphaella Freitas Pektovic","doi":"10.13037/ci.vol25n52.8487","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Buscamos compreender, por meio da análise textual de dois diários de mulheres pretas e faveladas, Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus, e Diário do fim do mundo (2020), de Maria Nilda de Carvalho Mota, as representações sobre ações policiais na periferia de São Paulo. Analisamos o contexto sociopolítico, o diário como suporte de memórias e de verdades e como gênero literário. Para Carolina de Jesus a polícia garantiu sua sobrevivência, mas para Maria Mota foi o contrário. Sustentamo-nos em teóricos sobre escrita diarística e sobre violência. \n ","PeriodicalId":404610,"journal":{"name":"Comunicação & Inovação","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Comunicação & Inovação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13037/ci.vol25n52.8487","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Buscamos compreender, por meio da análise textual de dois diários de mulheres pretas e faveladas, Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus, e Diário do fim do mundo (2020), de Maria Nilda de Carvalho Mota, as representações sobre ações policiais na periferia de São Paulo. Analisamos o contexto sociopolítico, o diário como suporte de memórias e de verdades e como gênero literário. Para Carolina de Jesus a polícia garantiu sua sobrevivência, mas para Maria Mota foi o contrário. Sustentamo-nos em teóricos sobre escrita diarística e sobre violência.