Y. W. Rodrigues, Luís Nuno Coelho Dias, A. Veloso, Fábio Feltrin de Souza
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Abstract
Os equipamentos de auxílio, que fazem parte da cultura material do idoso, trazem não só o amparo para a mobilidade, mas também ativam processos de subjetivação, pois evocam outras aspirações ligadas à sociedade, à cultura, aos valores simbólicos. Nesse sentido, o objetivo desta investigação foi analisar os discursos de idosos sobre seus respectivos equipamentos de auxílio. O método empregado foi um estudo de caso, valendo-se de dezesseis entrevistas semiestruturadas e aplicadas a idosos do Instituto Patronato, em Aveiro, Portugal. Como forma de exame, as transcrições foram submetidas a uma análise de conteúdo. Um dos principais resultados desta investigação foi constatar que estes produtos são percebidos como meros produtos de apoios, desprovidos de qualquer conexão simbólica. Por fim, a contribuição da pesquisa foi reconhecer que esta categoria de produto carrega um conjunto de estigmas, sobretudo por conta da supervalorização da função prática em detrimento da função simbólica.