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Abstract
A crítica é algo intrínseco ao ser humano. Gostar, não gostar, achar que poderia ter sido melhor são condições que levam à crítica. Na área profissional, todos estamos sujeitos a tais apontamentos, inclusive os jornalistas, embora muitos de nós não as aceitemos. Se a crítica vinda de fora já é muitas vezes rebatida, então, aquela que vem de dentro da Redação, feita publicamente por algum par, gera desconforto. Talvez por isso a função de ombudsman1 um canal direto entre o leitor e o setor de jornalismo seja tão impopular no Brasil. É sobre esta função, exercida por um seleto grupo de jornalistas ao longo do l imo 30 ano no B a il, e a a o li o Ombudsman no Jo nali mo B a ilei o , lan ado em e emb o de 2018 ela Edi o a In la . A obra, organizada pelos professores Elaine Javorski e Sérgio Gadini exombudsmans2 -, apresenta uma coletânea com nove artigos que relatam experiências vivenciadas por críticos em jornais de diferentes regiões brasileiras. No Brasil, a função de ombudsman nasceu na Folha de S. Paulo, em 1989, e foi exercida primeiramente por Caio Túlio Costa, que assina o prefácio da obra. Durante a década de 1990, a novidade chamada ombudsman se espalhou por diversos cantos do país, todavia como aponta o livro muitas vezes não passou de euforia momentânea. A pioneira Folha de S. Paulo é um dos únicos jornais que mantêm a função até os dias atuais. A seleção dos textos para o livro demonstra que jornais do interior do Brasil também seguiram a ideia e implantaram seus ombudsmans. Talvez