Iara Luzia Henriques Pessoa, Glauce Michelle Araújo Penha, C. A. D. G. Brito
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Abstract
O presente estudo surgiu a partir de uma leitura sobre as questões de gênero na escola, a qual afirmou-se insuficiente para responder inquietações sobre o tema. Marcadores sociais como gênero, sexualidade e raça são importantes para a construção da identidade do sujeito. Esses marcadores são atravessados constantemente por discursos normatizadores veiculados por instituições que detém o poder, como a escola, que pode transformar esses corpos. A escola como uma das primeiras instituições na vida de um sujeito, detém esses discursos que interferem na construção da identidade, sobretudo naquela não normativa. Foi elaborada a presente revisão bibliográfica não sistemática a partir do marcador gênero na escola que trouxe questionamentos sobre como o tema está sendo desenvolvido em trabalhos acadêmicos, assim como algumas reflexões sobre a diferença de como meninos e meninas são tratados e apontados em sala de aula. O referencial teórico utilizado foi o pós-estruturalismo que demonstra essas relações como sendo indissociáveis da rede de poder de nossa sociedade, tanto quanto tratando a escola como um lugar de produção de um corpo escolarizado, e de relações de gênero rígidas, assim como explicitamente normativas. A partir dessa construção e inquietações percebemos que é necessário pensar em mudanças que reverberem na educação. Esta seria de qualidade, participativa tal como desgenerificada, culminando numa educação inclusiva não só socialmente, mas democraticamente, englobando todos os grupos e marcadores sociais tidos como não normativos em nossa sociedade. Transformando a educação em um instrumento de revolução social.