A. Brito, Priscila Filardi de Oliveira, Ricardo Almeida de Azevedo, Pedro Brito de Oliveira Júnior
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Abstract
A parada cardíaca com evolução para o óbito é o pior desfecho no cenário do paciente cirúrgico. A PCR intraoperatória é definida como aquela que ocorre do momento da admissão do paciente na sala cirúrgica até o fim da anestesia para o procedimento. Nesse contexto, a anestesia tem o potencial de induzir mudanças fisiológicas que interfiram na morbimortalidade do paciente cirúrgico. Avaliar a epidemiologia da mortalidade no intraoperatório do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) no período de um ano elucida o perfil de atendimento cirúrgico. Este estudo é do tipo transversal, retrospectivo de revisão de prontuários. Foram estudados pacientes submetidos à cirurgia eletiva ou de urgência com morte no intraoperatório, no período de junho de 2020 a junho de 2021. Dos óbitos avaliados, houve a predominância de pacientes do sexo masculino, entre 0 e 86 anos, de cirurgia de urgência e predisposição para ASA IV, tendo maior probabilidade de mortalidade. A causa mortis predominante foi choque, seguida por infarto agudo do miocárdio. As intercorrências foram bradicardia e parada cardiorrespiratória. O perfil epidemiológico do estudo em questão é muito semelhante ao de outros estudos, com restrições. Portanto, devido ao baixo número de mortes nesse período, faz-se necessária maior investigação do perfil epidemiológico, que visa analisar, juntamente, a mortalidade do intraoperatório e a mortalidade pós-operatória de trinta dias.