Danielly Larissa de Moraes Lima Silva, A. P. Pires, Barbara Germano De Souza, Nathalia Rissi Enegel
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Abstract
Introdução: Em países recentemente industrializados com economias emergentes, como o Brasil, os endoparasitos intestinais são comumente propagados tanto no meio rural quanto em áreas urbanas. O favorecimento ao acometimento de pessoas por enfermidades intestinais se dá pelo fato do país ter um clima e situação socioeconômica favorável, além da irrigação das hortaliças, plantio em solo contaminado e manuseio inadequado. A má higienização dos alimentos consumidos in natura tem sido apontada como um fator favorável à disseminação das doenças parasitárias, tornando-se um grave problema de saúde pública no Brasil. Objetivo: Avaliar a ocorrência de diferentes formas parasitárias em amostras de alface (Lactuca sativa) rúcula (Eruca vescaria ssp. sativa) e coentro (Coriandrum sativum) provenientes das feiras Livres do CECORA e São Miguel no Município de Arcoverde -PE. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo. Foram coletadas 5 amostras de cada hortaliça, sendo processadas pelos métodos de sedimentação espontânea e centrifugação, seguida de análise e identificação de parasitas. Resultados: Todas as amostras estavam contaminadas por parasitas. A hortaliça Lactuca sativa apresentou a maior frequência, entre os helmintos (82,24%), os ovos de Ancylostoma sp e Ascaris sp. Comparando a detecção entre métodos, não houve diferença significativa, entretanto, ressalta importância das duas metodologias concomitantes para detecção de parasitas. Conclusão: A presença de parasitas em hortaliças significa risco na sua transmissão, além de criar um alerta quanto à provável subnotificação de parasitoses intestinais. A conscientização da correta higienização de alimentos é fundamental para redução das parasitoses, devendo ser acompanhada da efetiva atuação da vigilância sanitária nas feiras livres.