{"title":"CURSOS JURÍDICOS: ANÁLISE DA FORMAÇÃO HUMANÍSTICA SOB A PERSPECTIVA DE PAULO FREIRE","authors":"Priscila Tinelli Pinheiro","doi":"10.14210/nej.v28n1.p158-177","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Contextualização: As marcas da colonialidade estão presentes em diversos segmentos da sociedade brasileira e, sobretudo, no ensino jurídico. Um traço dessa herança adquirida da relação de colonialismo é a própria estrutura da aula jurídica, em que o monopólio do espaço da sala de aula é exclusivo do professor, o que confere um papel secundário ao aluno. A fim de superar a crise do ensino jurídico e cumprir a determinação da Resolução 09/2004, a qual prevê que os cursos de Direito devem proporcionar uma sólida formação humanística, objetiva-se uma análise decolonial sobre o processo de ensino do Direito.\nObjetivo: O presente estudo analisará uma nova produção dialógica de conhecimento através de uma concepção decolonial no pensamento pedagógico em Paulo Freire, identificando uma pedagogia da decolonialidade como expressão emancipadora e libertadora. Busca-se, portanto, metodologias que podem ser praticadas na experiência docente e no currículo jurídico que possuem traços e marcas decoloniais, numa tentativa de desconstruir a estrutura arcaica que foi imposta ao ensino do Direito.\nMetodologia: A pesquisa utiliza o método dialético e uma revisão de literatura.\nResultados: Como principais resultados, verifica-se a necessidade de o aluno do curso de Direito assumir uma postura de protagonista dentro do ambiente da sala de aula, de modo que compartilhe com o professor aquele tempo e espaço, a fim de construir uma formação mais significativa.","PeriodicalId":249052,"journal":{"name":"Novos Estudos Jurídicos","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Novos Estudos Jurídicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14210/nej.v28n1.p158-177","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Contextualização: As marcas da colonialidade estão presentes em diversos segmentos da sociedade brasileira e, sobretudo, no ensino jurídico. Um traço dessa herança adquirida da relação de colonialismo é a própria estrutura da aula jurídica, em que o monopólio do espaço da sala de aula é exclusivo do professor, o que confere um papel secundário ao aluno. A fim de superar a crise do ensino jurídico e cumprir a determinação da Resolução 09/2004, a qual prevê que os cursos de Direito devem proporcionar uma sólida formação humanística, objetiva-se uma análise decolonial sobre o processo de ensino do Direito.
Objetivo: O presente estudo analisará uma nova produção dialógica de conhecimento através de uma concepção decolonial no pensamento pedagógico em Paulo Freire, identificando uma pedagogia da decolonialidade como expressão emancipadora e libertadora. Busca-se, portanto, metodologias que podem ser praticadas na experiência docente e no currículo jurídico que possuem traços e marcas decoloniais, numa tentativa de desconstruir a estrutura arcaica que foi imposta ao ensino do Direito.
Metodologia: A pesquisa utiliza o método dialético e uma revisão de literatura.
Resultados: Como principais resultados, verifica-se a necessidade de o aluno do curso de Direito assumir uma postura de protagonista dentro do ambiente da sala de aula, de modo que compartilhe com o professor aquele tempo e espaço, a fim de construir uma formação mais significativa.