{"title":"hip-hop é uma só família: processo criativo, produção cultural e militância","authors":"C. R. Silva, Débora Isabele Vasconcelos Teixeira","doi":"10.9771/pcr.v14i2.38271","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho foi realizado em duas etapas e teve como foco as juventudes, o trabalho e a cultura hip-hop. A primeira etapa se constituiu no mapeamento de ações juvenis no movimento hip-hop, enquanto a última se deu pelo acompanhamento – por meio de entrevistas – dos modos de ser e promover a cultura, as potências e os desafios do hip-hop. Nos quinze grupos mapeados observou-se que os jovens têm o desejo de se profissionalizar. Foram apontadas dificuldades em relação ao poder público, à falta de financiamento, aos recursos e espaços para ensaios e convivência, à desvalorização da arte de rua e do mercado e à deturpação dos valores. Sugere-se como formas de enfrentamento dessas dificuldades a organização coletiva, divulgação e fomento da arte e a criação de espaços para diálogo e reconhecimento social. A pesquisa ressalta a potência do hip-hop enquanto expressão artística, militância e transformação social.","PeriodicalId":263264,"journal":{"name":"Políticas Culturais em Revista","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Políticas Culturais em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/pcr.v14i2.38271","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho foi realizado em duas etapas e teve como foco as juventudes, o trabalho e a cultura hip-hop. A primeira etapa se constituiu no mapeamento de ações juvenis no movimento hip-hop, enquanto a última se deu pelo acompanhamento – por meio de entrevistas – dos modos de ser e promover a cultura, as potências e os desafios do hip-hop. Nos quinze grupos mapeados observou-se que os jovens têm o desejo de se profissionalizar. Foram apontadas dificuldades em relação ao poder público, à falta de financiamento, aos recursos e espaços para ensaios e convivência, à desvalorização da arte de rua e do mercado e à deturpação dos valores. Sugere-se como formas de enfrentamento dessas dificuldades a organização coletiva, divulgação e fomento da arte e a criação de espaços para diálogo e reconhecimento social. A pesquisa ressalta a potência do hip-hop enquanto expressão artística, militância e transformação social.