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Abstract
O estudo trata da relação entre Serviço Social e processos organizativos da classe trabalhadora, buscando suscitar questões sobre o processamento atual desta relação no âmbito da formação profissional e, nessa direção, objetivou analisar a incorporação e o desenvolvimento do debate sobre movimentos sociais e Serviço Social na formação profissional de graduação. Para tanto, recorreu à pesquisa bibliográfica e documental, com aporte na teoria e no método marxista. Dentre seus resultados, identificamos o reconhecimento do debate de movimentos sociais como parte da formação em Serviço Social, porém, muitas vezes com a incorporação do mesmo nos projetos pedagógicos de curso se dando com limitações e principalmente perpassado por diversas disputas assentadas em diferentes compreensões de sociedade, de profissão, de movimentos sociais e de educação. A partir deste percurso, apresentamos argumentos para defendermos a tese de que o debate sobre movimentos sociais se inscreve nos Fundamentos do Serviço Social e avançarmos coletivamente na incorporação desta concepção no âmbito da formação profissional é caminho a ser trilhado para o necessário reconhecimento e fortalecimento do trabalho profissional junto aos movimentos sociais, sob a direção social crítica construída pelo Serviço Social brasileiro. Donde se conclui pela necessidade de inadiáveis investimentos teóricos, políticos e pedagógicos na direção de melhor aportarmos os processos organizativos da classe trabalhadora no cotidiano da formação profissional de assistentes sociais, a partir mesmo da perspectiva sui generis posta pelas diretrizes curriculares da ABEPSS, fortalecendo ao legado oriundo do processo de renovação profissional.