{"title":"Mobilidade em caminhos instáveis; as andanças de Madame Modlin","authors":"Felipe Evangelista","doi":"10.48006/978-65-87289-16-8-7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No presente trabalho, proponho-me a seguir viagens feitas por Madame Modlin, uma mulher que se dedicou ao comércio por parte importante de sua vida, e que por esse motivo circulou entre diferentes comunas e províncias no Haiti e na República Dominicana (RD). Interessa-nos observar as condições empíricas de circulação, ressaltando a importância da construção e deterioração de caminhos e estradas, bem como os modos de compartilhamento de informações sobre suas aberturas e bloqueios, os perigos e empecilhos próprios a cada rota, para compreender quem pode passar por onde e quando, e em que condições se pode permanecer. Por fim, sugiro uma crítica etnográfica à associação romântica entre movimento e liberdade, mostrando que o vaivém constante pode ser experimentado como algo duro, obrigatório e indesejável.","PeriodicalId":150511,"journal":{"name":"Antropologia das mobilidades","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Antropologia das mobilidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48006/978-65-87289-16-8-7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
No presente trabalho, proponho-me a seguir viagens feitas por Madame Modlin, uma mulher que se dedicou ao comércio por parte importante de sua vida, e que por esse motivo circulou entre diferentes comunas e províncias no Haiti e na República Dominicana (RD). Interessa-nos observar as condições empíricas de circulação, ressaltando a importância da construção e deterioração de caminhos e estradas, bem como os modos de compartilhamento de informações sobre suas aberturas e bloqueios, os perigos e empecilhos próprios a cada rota, para compreender quem pode passar por onde e quando, e em que condições se pode permanecer. Por fim, sugiro uma crítica etnográfica à associação romântica entre movimento e liberdade, mostrando que o vaivém constante pode ser experimentado como algo duro, obrigatório e indesejável.