A. Munari, Rafaela Perricone, Larissa Smerdel, J. Oliveira, M. Vizzotto
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Abstract
Este estudo levantou dados de prontuários de clientela (adolescentes e crianças) que recebera assistência em um “programa de atenção psicológica imediata às vítimas de violência”, em delegacias especiais para mulheres e crianças, localizadas na região da grande São Paulo, Brasil. Entre os 354 registros de atendimentos psicológicos nos anos de 2014 a 2016, as crianças e adolescentes totalizaram 32. Desse total, 20 registros (62%) eram de vítimas do sexo feminino, na faixa etária de 4 a 16 anos. Verificou-se que as principais queixas sobre violência (Abuso sexual; agressões física/verbal; negligência) não se distanciaram dos dados apresentados pelos órgãos oficiais e pelas pesquisas. A violência praticada contra crianças esteve sempre relacionada ao contexto familiar. É possível considerar a família como eixo central de atenção sendo ela o grande foco da prevenção.