Everton Gonçalves Macedo, Yuri Da Silva Teixeira, Augusto Donini Akkari, Janaina Nunes de Oliveira, Charles Jhonatan Martins de Andrade, D. Delani, Silvia Teixeira de Pinho, Tatiane GomesTeixeira
{"title":"[ID 56621] EXERCÍCIO FÍSICO E QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO DE DELINEAMENTO QUASE-EXPERIMENTAL COM ESTUDANTES E SERVIDORES UNIVERSITÁRIOS","authors":"Everton Gonçalves Macedo, Yuri Da Silva Teixeira, Augusto Donini Akkari, Janaina Nunes de Oliveira, Charles Jhonatan Martins de Andrade, D. Delani, Silvia Teixeira de Pinho, Tatiane GomesTeixeira","doi":"10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n2.56621","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Investigar os efeitos de oito semanas de caminhada sobre a qualidade vida (QV) da comunidade universitária. Metodologia: Pesquisa quase-experimental, com participação de 17 estudantes e quatro servidores da Universidade Federal de Rondônia. Os participantes foram organizados em grupos, conforme assiduidade (ASD) no programa de caminhada: G40M (ASD>40%; n=9); e GA35 (ASD<35%; n=6) e SE (sem exercício; n=6). As sessões de caminhada foram realizadas três vezes por semana, durante oito semanas, com intensidade progressivamente aumentada ao longo das sessões. A QV foi mensurada pelo questionário SF-36, que avalia esta variável em oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos emocionais, aspectos sociais, dor, vitalidade, estado geral de saúde e saúde mental. Foram utilizadas ferramentas de estatística descritiva e inferencial para testar diferenças entre os grupos ou momentos, adotando-se (p<0,05) para definição de significância estatística. O tamanho do efeito (TE) também foi calculado. Resultados: No G40M o domínio aspectos emocionais foi o que sofreu mudança numérica mais expressiva (pré: 55,53 ±40,82; pós: 77,75 ±28,88), sem diferença estatística, com TE moderado. Para os demais domínios também não foram encontradas diferenças estatísticas (pré versus pós). No GA35 seis domínios sofreram redução, mas sem diferença estatística. Os maiores valores de TE da pesquisa foram encontrados no SE (1,14: estado geral de saúde; -1,05: vitalidade), com elevação dos escores médios em ambos. Conclusão: O programa de caminhada não demonstrou impacto expressivo na QV dos voluntários, mas a pesquisa evidenciou a importância de estudos experimentais/quase-experimentais para investigar a relação entre a QV e a prática de exercícios, especialmente na comunidade universitária.\n ","PeriodicalId":330720,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","volume":"289 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Ciências da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2021v25n2.56621","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Investigar os efeitos de oito semanas de caminhada sobre a qualidade vida (QV) da comunidade universitária. Metodologia: Pesquisa quase-experimental, com participação de 17 estudantes e quatro servidores da Universidade Federal de Rondônia. Os participantes foram organizados em grupos, conforme assiduidade (ASD) no programa de caminhada: G40M (ASD>40%; n=9); e GA35 (ASD<35%; n=6) e SE (sem exercício; n=6). As sessões de caminhada foram realizadas três vezes por semana, durante oito semanas, com intensidade progressivamente aumentada ao longo das sessões. A QV foi mensurada pelo questionário SF-36, que avalia esta variável em oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos emocionais, aspectos sociais, dor, vitalidade, estado geral de saúde e saúde mental. Foram utilizadas ferramentas de estatística descritiva e inferencial para testar diferenças entre os grupos ou momentos, adotando-se (p<0,05) para definição de significância estatística. O tamanho do efeito (TE) também foi calculado. Resultados: No G40M o domínio aspectos emocionais foi o que sofreu mudança numérica mais expressiva (pré: 55,53 ±40,82; pós: 77,75 ±28,88), sem diferença estatística, com TE moderado. Para os demais domínios também não foram encontradas diferenças estatísticas (pré versus pós). No GA35 seis domínios sofreram redução, mas sem diferença estatística. Os maiores valores de TE da pesquisa foram encontrados no SE (1,14: estado geral de saúde; -1,05: vitalidade), com elevação dos escores médios em ambos. Conclusão: O programa de caminhada não demonstrou impacto expressivo na QV dos voluntários, mas a pesquisa evidenciou a importância de estudos experimentais/quase-experimentais para investigar a relação entre a QV e a prática de exercícios, especialmente na comunidade universitária.