{"title":"A LEITURA EM TELAS - UM CONVITE À REFLEXÃO EM TEMPOS PANDÊMICOS","authors":"Luzmara Curcino","doi":"10.47249/RBA2021532","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nesta entrevista, Roger Chartier nos ajuda a decifrar, à luz da história, aspectos do presente relativos às práticas de escrita e de leitura, com reflexões dedicadas à escola, à biblioteca, à livraria, ao livro, à prática cultural da leitura e aos leitores infantis e juvenis, relacionadas ao contexto peculiar de expansão das tecnologias digitais de produção e de acesso aos textos, de ampliação da circulação de falsificações e da crença nessas falsificações, por fim, de intensificação das crises em função do cenário de pandemia, em especial no que diz respeito à sobrevivência das livrarias. Nunca estivemos tanto tempo diante de telas, lendo textos, nos comunicando, jogando ou assistindo a vídeos. Mais do que um simples meio, as telas nos confrontam a uma outra lógica, desde a da concepção de produções que não podem mais simplesmente serem chamadas de livros, passando pelos usos impacientes que têm caracterizado nossas práticas de leitura, até a necessária reflexão das formas de consumo virtuais e de aquisição de livros por meio de gestos aparentemente inócuos como o do click, mas prenhes de implicações, tal como nos apresenta o historiador.","PeriodicalId":137180,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Alfabetização","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Alfabetização","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47249/RBA2021532","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Nesta entrevista, Roger Chartier nos ajuda a decifrar, à luz da história, aspectos do presente relativos às práticas de escrita e de leitura, com reflexões dedicadas à escola, à biblioteca, à livraria, ao livro, à prática cultural da leitura e aos leitores infantis e juvenis, relacionadas ao contexto peculiar de expansão das tecnologias digitais de produção e de acesso aos textos, de ampliação da circulação de falsificações e da crença nessas falsificações, por fim, de intensificação das crises em função do cenário de pandemia, em especial no que diz respeito à sobrevivência das livrarias. Nunca estivemos tanto tempo diante de telas, lendo textos, nos comunicando, jogando ou assistindo a vídeos. Mais do que um simples meio, as telas nos confrontam a uma outra lógica, desde a da concepção de produções que não podem mais simplesmente serem chamadas de livros, passando pelos usos impacientes que têm caracterizado nossas práticas de leitura, até a necessária reflexão das formas de consumo virtuais e de aquisição de livros por meio de gestos aparentemente inócuos como o do click, mas prenhes de implicações, tal como nos apresenta o historiador.